Transformações possíveis - Arquitetura não solicitada

Transformações possíveis - Arquitetura não solicitada

Temos em um dia 24 horas, 1440 minutos e 86400 segundos. Qualquer um desses números pode ser utilizado para considerar o tempo que temos para realizar as atividades diárias. No entanto, atualmente todos nós “sofremos” de um mal típico da modernidade, a falta de tempo. Tantas atividades para serem realizadas; trabalhar, estudar, cozinhar, ir para academia e milhares de outras ações que todos nós optamos, ou não, fazer para ocupar nosso tempo. Mas, se a maioria são escolhas de cada individuo, onde está a falta de tempo? Muitos dizem que as 24 horas não são suficientes, então porque continuar a realizar tantas atividades?

Contrariando toda essa lógica de falta de tempo, existem movimentos que questionam a “correria” do nosso dia-a-dia. O Slow, é um movimento que tenta barrar a correria e chama a atenção para que as pessoas realizem algumas de suas atividades com calma e tenham prazer ao realizar. O Slow Food é um desses movimentos, a ideia é de “proteger os produtos estacionais, frescos e autóctones do assédio da comida rápida e defender os interesses dos produtos locais, sempre num regime sustentável, através do culto a diversidade, alertando dos perigos evidentes da exploração intensiva da terra com fins comerciais.” segundo o site Movimentos Slow (http://movimientoslow.com/pt/filosofia.html).

 

 

Nessa lógica, estamos propondo que seja implantado um transporte alternativo e mais lento que ligue duas áreas da cidade, o centro de Belo Horizonte (Parque Municipal) e a Região da Pampulha (Mineirão, Mineirinho e Complexo Arquitetônico da Pampulha). Esse transporte servirá para suprir a falta de um transporte contemplativo para o turismo e, por isso, ligará a área central a um dos cartões postais da cidade. Esse transporte será feito por bondes em altura e contará com atendimento de Mini bar com bebidas e lanches e poderá ser complementado por ônibus específicos para turismo. O projeto servirá como uma forma de crítica à correria do dia-a-dia e a falta de estrutura que atenda, adequadamente, o turista que visita a capital Mineira, estrutura que já existe em cidade como Curitiba.

 Parque Municipal de Belo Horizonte

 Complexo Arquitetônicoda Pampulha e ao fundo Mineirão e Mineirinho